É comum os profissionais de educação falarem atualmente sobre atividades diversificadas. Mas colocá-las em prática é muito raro.
Sempre ouço colegas comentando que atividades diversificadas fazem com que percam o controle da turma, além de exigirem um planejamento mais extenso por parte do professor. Por isso, acham melhor trabalhar com a turma sentadinha, cada um em sua cadeira, com o seu material. Preferem preparar um mesmo tipo de atividade para todos os alunos, apesar de saberem que algumas crianças se frustrarão por não conseguirem resolvê-la. E, ale de tudo, alegam que os educadores que adotam uma prática mais democrática, na qual o aluno tem liberdade de construir seu conhecimento, são arrastados pela utopia de uma educação que só existirá em sonho.
Essas colocações a princípio me chocavam, mas à medida que o tempo passa, tenho oportunidades de experimentar, trocar experiências e perceber que o caminho é esse, e não o inverso.
Se acreditarmos efetivamente numa prática libertadora e encararmos a Educação como um processo que inicia desde que a criança nasce, e que elas têm o direito de ser o centro desse processo e o sujeito de sua aprendizagem, devemos lutar para que a educação tome outro rumo.
Sendo assim, as atividades propostas devem ser criativas, estimulantes e democráticas, para que haja troca de experiências com consonância.
Tomei a iniciativa de trabalhar com atividades diversificadas especialmente quando percebi que algumas crianças estavam desinteressadas, porque se encontravam num nível mais avançado e as atividades propostas eram as mesmas para todos os alunos.
Percebi claramente nessa primeira semana de estágio curricular, que ao desafia igualmente a todas as crianças, muitas permanecem estagnadas em seu desenvolvimento cognitivo, uma vez que o desafio para elas não é estimulante ou inovador, portanto, não exige pensamento, abstração e resolução de questionamentos, leva simplesmente a uma mera execução de atividade.
Necessito aprimorar meu planejamento para as próximas semanas, a fim de modificar essa situação.
Um comentário:
Gabi, muito interessante é o blog a Maria Inês. Ela faz descrições e argumentações muito interessantes. Com certeza vão te ajudar.
Um abração
Bea
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