Ao realizar o estudo da história da Educação dos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais no Brasil podemos compreender um pouco mais a realidade atual e como ela configurou-se.
Percebemos que somente a partir da década de 50 é que são criadas as chamadas Classes Especiais no Brasil, com a proposta de educar os alunos com deficiência mental, visto que até então o isolamento e a segregação eram as medidas adotadas.
Chama a atenção o encaminhamento dos alunos à essas classes, já que a real intenção continuava sendo a segregação, ou seja, eram criados espaços para os que não ajustavam-se adequadamente ao ambiente escolar.
A ênfase ainda era aos alunos com deficiências mentais, sem preocupação com deficientes físicos, visuais ou auditivos.
Ainda hoje, é possível encontrar Classes Especiais na rede estadual de ensino de Porto Alegre, o que só dificulta a real inclusão dos portadores de necessidades educacionais especiais que continuam excluídos em turmas de "iguais", impossibilitando o desenvolvimento de múltiplas habilidades que são proporcionadas com a convivência e o respeito às diferenças.
Cabe ainda ressaltar que a inserção desses alunos na rede regular não garante o fim do preconceito e da real inclusão, afinal, somente com estudos e debates francos e subsidiados teoricamente favoreceremos um trabalho de qualidade com respeito ao desenvolvimento cognitivo e social desses estudantes.
Um comentário:
Olá Gabriela!
Qual a tua experiência com alunos com necessidades educacionais especiais? Em que a interdisciplina contribuiu para a tua prática em sala de aula?
Um abraço, Simone - Tutora sede
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