22.5.10

OS DEDINHOS CANTORES - SEMANA 3

Vejam só que lindinhos os dedinhos!!!

Essa semana trabalhei com o Livro: Os dez amigos, do Ziraldo, e além das brincadeiras do Pezico e Pezaco, dos Homenzinhos, De Quem Mora?, que fazemos usando os dedinhos das mãos, também assistimos ao vídeo.

O legal é que podemos trabalhar com os nomes dos dedos. Esse vídeo traz os nomes "populares". Podemos então fazer um paralelo de outras coisas que tem nomes "corretos" e "populares", ou até mesmo, explorar a questão da maneira com que falamos, o jeito que falamos e como escrevemos.

Enfim! Mais um recurso divertido!

Meus alunos, que são pequeninos, adoraram brincar com os dedinhos!

Uso de vídeo para inovação em sala de aula – semana 2

Nessa segunda semana de estágio curricular, decidi complementar minha proposta com o uso de um vídeo do youtube. Sei que para alguns parecerá uma banalidade, afinal, nosso curso vem nos incentivando a fazer isso já há 4 anos, contudo, em função das dificuldades em utilizar o Laboratório de Informática da escola, nunca havia utilizado esse recurso.

Estava trabalhando com as crianças uma música do Palavra Cantada, A borboleta e a lagarta e descobri um vídeo que ilustrava essa canção. Os alunos assistiram e ficaram totalmente encantados.



Para essa atividade, levei meu notebook (adquirido recentemente) para a sala de aula. Sentamos no chão da sala, fechamos as cortinas e apagamos as luzes. Foi uma coisa relativamente simples, contudo, perceber o encantamento das crianças, não só pela máquina em si, mas também pelo recurso que esta estava apresentando!

Continuamos o trabalho sobre a lagarta e a borboleta e encontrei mais um vídeo: uma animação, toda feita de massinha de modelar, que mostra as diferentes fases que a lagarta passa enquanto realiza a metamorfose para borboleta. Mais uma vez, encantamento e curiosidade a mil!




Percebi que a introdução desses vídeos em muito contribuiu para o entendimento do conteúdo, além de torná-lo muito mais interessante e atraente para os alunos.

Outro aspecto foi a intensidade do interesse, que foi bastante aumentado, ou seja, as crianças ficaram interessadas durante muito mais tempo no assunto!

Pretendo utilizar essa prática com mais frequência!

12.5.10

ATIVIDADES DIVERSIFICADAS – SEMANA 1

É comum os profissionais de educação falarem atualmente sobre atividades diversificadas. Mas colocá-las em prática é muito raro.

Sempre ouço colegas comentando que atividades diversificadas fazem com que percam o controle da turma, além de exigirem um planejamento mais extenso por parte do professor. Por isso, acham melhor trabalhar com a turma sentadinha, cada um em sua cadeira, com o seu material. Preferem preparar um mesmo tipo de atividade para todos os alunos, apesar de saberem que algumas crianças se frustrarão por não conseguirem resolvê-la. E, ale de tudo, alegam que os educadores que adotam uma prática mais democrática, na qual o aluno tem liberdade de construir seu conhecimento, são arrastados pela utopia de uma educação que só existirá em sonho.

Essas colocações a princípio me chocavam, mas à medida que o tempo passa, tenho oportunidades de experimentar, trocar experiências e perceber que o caminho é esse, e não o inverso.

Se acreditarmos efetivamente numa prática libertadora e encararmos a Educação como um processo que inicia desde que a criança nasce, e que elas têm o direito de ser o centro desse processo e o sujeito de sua aprendizagem, devemos lutar para que a educação tome outro rumo.

Sendo assim, as atividades propostas devem ser criativas, estimulantes e democráticas, para que haja troca de experiências com consonância.

Tomei a iniciativa de trabalhar com atividades diversificadas especialmente quando percebi que algumas crianças estavam desinteressadas, porque se encontravam num nível mais avançado e as atividades propostas eram as mesmas para todos os alunos.

Percebi claramente nessa primeira semana de estágio curricular, que ao desafia igualmente a todas as crianças, muitas permanecem estagnadas em seu desenvolvimento cognitivo, uma vez que o desafio para elas não é estimulante ou inovador, portanto, não exige pensamento, abstração e resolução de questionamentos, leva simplesmente a uma mera execução de atividade.

Necessito aprimorar meu planejamento para as próximas semanas, a fim de modificar essa situação.

PLANEJAMENTO DO PROJETO DE ESTÁGIO

Quando iniciei o planejamento de meu projeto de estágio muitas perguntas vieram à mente: Quero mudar minha prática, mas como? Preciso conhecer cada aluno, mas como fazê-lo numa turma grande? Como é possível trabalhar de maneira diferenciada, estimulando o crescimento de meus alunos? Como articular os conhecimentos necessários à minha proposta de projeto?...

Essas perguntas e muitas outras surgem quando nos defrontamos com a questão de mudar nossa prática educativa. Acredito que as respostas não podem existir em forma de receitas para serem distribuídas a todo o mundo.

Se quiser uma educação mais diversificada e individualizada, precisarei descobrir minhas respostas!

O processo é contínuo e envolve mudanças constantes: de atitude, de posicionamento, de conhecimento, de prática. Envolve autocrítica, análise e avaliação constantes. É preciso repensar a prática objetiva e subjetivamente. Cada passo avançado requer consolidação e aceitação interior. Um avanço superficial, sem segurança, não é um avanço real. Ao mudar a prática sem ter absorvido intimamente as convicções e as razões para essa mudança, não suportaremos as críticas dos pais, os comentários dos colegas, nem mesmo, as perguntas dos alunos. Mudanças sem embasamento teórico e convicção pessoal geram insegurança, insatisfação e frustração.

Portanto, a atitude interior, acreditar no que está propondo, é muito mais importante do que a prática exterior, pois é somente através da crença de um bom trabalho, que dará resultados, que auxiliará a alcançar os objetivos propostos é que está a chave do sucesso de um planejamento inovador e diferenciado.