29.11.06

ECS 9

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia Anos Iniciais do Ensino FundamentalEscola, Cultura e Sociedade
ECS 9- Trabalho em grupo Letra C
Componentes do grupo: Carla Adriani Drago Dinnbier, Carla Cristine Finato, Carmem V.Wichrowski, Chaine Mello Rodrigues, Maria Beatriz lemos Dornelles, Maria Beatriz Santos Guterres, Maria Fernanda da Silva Martins, Maria Gabriela Ferreira Sargenti
Pólo de Alvorada Professora Vera Corazza


Síntese e análise dos capítulos Introdução e Ensino, Ciência e Ideologia

Introdução

Marx e Engels não publicaram nenhuma obra específica sobre Educação nem formularam nenhuma teoria pedagógica. Criticavam o Capitalismo e , como conseqüência, abordavam questões educativas. Seria através da Educação que as classes trabalhadoras poderiam desenvolver a consciência e a razão.
Para a conquista de uma sociedade igualitária e sem relações de dominação era necessária a emancipação social do indivíduo. Ambos criticavam a alienação trazida pela Igreja e, pela dominação capitalista.

ENSINO, CIÊNCIA E IDEOLOGIA

Engels coloca que há uma divisão do domínio do conhecimento em três grandes seções.
A primeira trata das ciências que se ocupam da natureza inanimada e que podem ser tratadas, de certa forma, matematicamente (Matemática, Astronomia, Mecânica, Física, Química).
Engels questiona a exatidão destas ciências. Considera as verdades trazidas, não absolutas e justifica sua opinião, trazendo alguns exemplos onde, com o passar do tempo, os fatos científicos puderam ser reconsiderados e resignificados.
A segunda seção se refere às ciências que tratam do estudo dos organismos vivos. Ele traz a convicção de que pouco se sabia a respeito dos seres vivos e de sua constituição orgânica.
Por último, fala sobre as Ciências Históricas: “... quando excepcionalmente se consegue conhecer o encadeamento íntimo das formas de existências sociais e políticas de um período, isso só se verifica normalmente quando essas formas já se encontram a meio de sua existência, quando estão a caminho do declínio. Neste caso, o conhecimento é essencialmente relativo, pois se limita a compreender o encadeamento e as conseqüências de certas formas de sociedade e Estado só existentes em determinado tempo e em determinados povos e transitórios por natureza”. A partir da reflexão e questionamentos sobre as ditas ciências, conclui que a verdade não é absoluta, nem eterna.

Engels contrapõe as “modernas ciências naturais” ao que chama de intuições filosóficas sobre a natureza e às descobertas realizadas pelos árabes. Segundo ele, as Ciências naturais iniciaram na época da Reforma. Um novo mundo começava a se configurar trazendo rupturas com o antigo. Os indivíduos se acharam dominados por um espírito de aventura.Não eram escravos do trabalho, participavam ativamente da sua condição de “ser político”. O clero perdeu o monopólio da leitura e da escrita.Copérnico separou Ciência e Teologia. Entretanto, segundo Engels, em Dialética da Natureza,os progressos observados a partir desta época traziam questionamentos e novas hipóteses em relação à concepção da natureza mas, ainda no presente, idéias equivocadas continuam a ser ensinadas em muitas escolas. Através de suas idéias e teorizações sobre as mesmas Marx e Engels questionaram verdades dadas como absolutas possibilitando que os indivíduos refletissem e questionassem sua condição e as relações existentes entre as classes.

Referências Bibliográficas:

MARX & ENGELS. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983.

Questões:
1-Que relação poderíamos fazer com nossos alunos, a partir da afirmação de que “nenhuma verdade é absoluta”?
2-Refletindo sobre nosso contexto atual, de que forma poderíamos trabalhar criticamente com o ensino de Ciências, em classes de Séries iniciais?
3-Partindo das idéias de dominantes e dominados como poderíamos, por exemplo, conversar sobre as idéias essenciais através da análise da hora do recreio em uma escola de classes regulares? Que situações poderiam ser trazidas para análise e reflexão juntamente com os alunos?

21.11.06

EMOÇÃO!!!


Hoje fique extremamente emocionada quando li o convite para a festa de calouros do curso de Pedagogia EAD.
É a confirmação de um sonho sendo realizado: ser aluna da UFRGS, cursar uma faculdade e seguir a carreira que escolhi e amo demais...
É muito emocionante, e acredito que como eu, várias pessoas olham para trás, pra sua história de vida e lembram quantas vezes deixaram de lado alguns sonhos e desejos em prol de outros objetivos, pois bem, agora é nossa hora, e que possamos concretizar esse sonho!
Esta festa é mais um passo rumo a este desejo realizado!
Tenham todos uma excelente semana e nos vemos no sábado!

6.11.06

Boa semana!!!


Mais uma semana começando e muitas atividades a serem realizadas. O feriado veio como um bálsamo de descanso e tranqülidade, mas é hora de arremangarmos a camisa e trabalharmos bastante. Acredito que nós e principalmente nossos alunos já estamos colhendo os frutos de nossa caminhada! Uma boa semana a todos!

ECS 6 - WEBER II

Ao pensar sobre a atividade proposta para a ECS, não sabia bem ao certo sobre o que escrever, então analisei criticamente a situação de minha escola.
Trabalho em uma escola totalmente diferenciada, em que atendemos adolescentes internos na FASE, portanto, não conseguimos estabelecer um contato efetivo com nossa comunidade de pais ou responsáveis. Diante disso, em nossa escola não há eleição para diretores, são feitas indicações por parte da Secretaria de Educação do Estado.
Quando penso acerca disto, penso no tipo de dominação legal, em que há um estatuto. Até o presente momento, todos as pessoas indicadas ao cargo de Direção de nossa escola, atendem os pré-requisitos legais exigidos - ser professor nomeado, com curso superior, no Estado há mais de três anos, entretanto, por ser uma indicação, a cada eleição para governo do estado, inicia-se uma período de tortura para nós, membros do corpo docente da escola, afinal, não sabemos as mudanças que ocorrerão.
Nossa escola foi criada em 1998, e até então funcionava como anexo da Escola Senador Pasqualini. Nossa primeira diretora, foi a então vice da época em que éramos anexo e comandou a escola até o final de 2002, quando se aposentou. Foi então indicado ao cargo, um colega, professor da escola já há mais de vinte anos. Teria então alguém mais qualificado para o cargo?
Ledo engano. Fomos maltratadas, humilhadas, desrespeitadas, tudo em nome de uma direção que prometia "moralizar" a escola.
Que surpresa desagradável!
Como pode uma pessoa modificar tanto seu comportamento em função de assumir um cargo diretivo? Não sei a resposta.
É claro, que enquanto direção, as pessoas tendem a ter uma visão mais administrativa e menos humanista da escola, entretanto, não podem esquecer que este é um estágio totalmente provisório, afinal não há possibilidade de perpetuação em cargos de chefia.
É bastante complexa as relações entre os seres humanos, principalmente quando envolve poder, dinheiro, sentimento de superioridade,...
São nessas fases de crise que surgem pessoas aproveitando-se de uma liderança ou facilidade de comunicação, para então exercer a dominação carismática.
Tivemos uma professora que ficou ao "lado" dos professores, que não tinha medo da direção, que se posicionava e lutava por nossos direitos tão feridos. O que aconteceu então?
Quando chamadas à coordenadoria para tentarmos solucionar o impasse, eis que surge o nome de tal professora para assumir a direção da escola. Pudemos então perceber que tais "defesas", nada mais eram que uma corrida desenfreada para assumir o tão desejado cargo!
O grupo de professores então se uniu, e buscou fazer valer a voz de todos e não apenas de alguns oportunistas. Lutamos e buscamos até mesmo o sistema judiciário para nos respaldar.
Penamos por mais algum tempo, até que a Secretaria da Educação obrigou-se a nos ouvir e atender nossas súplicas.
Temos uma nova equipe diretiva desde agosto do ano passado.
Mas, para nosso desespero..., tivemos eleição para governo do estado, e novamente, ficamos na insegurança e dúvida sobre o que nos espera no próximo mandato.